A Volta do Caminhoneiro
Belmonte e Amaraí
Esta noite estou voltando
Meu trucão está rodando
Parecendo adivinhar
Piso no acelerador
Dou mais força a seu motor
Ansioso pra chegar
Quando for de madrugada
Na derradeira parada
Vou descer bem devagar
Quero entrar bem de mansinho
Ver o seu vulto sozinho
Lá na sala a me esperar
Num abraço de saudade
De ternura e ansiedade
O seu pranto vai rolar
Sem perder nem um segundo
Faço de você meu mundo
Que vontade de lhe amar
Como se fosse a última vez
Como se fosse a primeira vez
Como se fosse a última vez
Como se fosse a primeira vez
Nas estradas que percorro
De saudade quase morro
Você vai no coração
Sua ausência não tem jeito
É a carga aqui no peito
Pesa mais que o caminhão
Mas agora seu abraço
Me compensa do cansaço
De tanta poeira e chão
Pois você é o fim da estrada
É meu ponto de chegada
Meu abrigo, meu perdão
Num abraço de saudade
De ternura e ansiedade
O seu pranto vai rolar
Sem perder nem um segundo
Faço de você meu mundo
Que vontade de lhe amar
Como se fosse a última vez
Como se fosse a primeira vez
Como se fosse a última vez
Como se fosse a primeira vez
Como se fosse a última vez
Como se fosse a primeira vez
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